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Trânsito do demóin / Traffic hell |
Bom dia! O ritmo aqui é outro. O tempo para mim e para a minha organização, é escasso. As coisas sucedem-se. Eventos, encontros, experiências. Enquanto viajava, tinha frequentemente momentos de deslumbre que me enchiam. Recentemente, tive dois momentos desses, aqui em Lisboa. O primeiro, durante uma entrevista numa associação que apoia pessoas com problemas de endividamento. O brilhar de uma pessoa que é feliz no que faz. Que sente que realmente ajuda. E que reviu em mim a sua situação passada. Podia ter sido um filme. Tudo aquilo me tocou muito.
A segunda, numa mostra de documentários realizados por estudantes de uma escola Suiça em que o tema era a actual crise financeira sendo Lisboa o cenário. Uma amiga do João, Julia, também participou e foi com muito orgulho a realizadora do documentário que gostei mais. A nossa tristeza vista por artistas de fora. Muito "cinema francês" de que sou fã. Olhares atentos, preocupados e sempre artístico em temas que nos recusamos a olhar, como a "escravidão" em que se vive, o esquecimentos dos idosos, o abandono de Lisboa, o Intendente,... Foi com alguma tristeza que vi o desconforto, desinteresse de quem estava comigo ao ver os trabalhos. Espíritos muito críticos... Falta de abertura? Demasiada exigência? Estou contente por ter gostado.
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João e o nosso lar / João and our place |
Good morning! The pace here is different. The time for me and for my organization, is scarce. Things happen. Events, meetings and experiences. While traveling, I often had moments of amazement that filled me up. Recently, I had two of these moments, here in Lisbon. The first, during an interview in an association that supports people with debt problems. The shine of a person who's happy with what is doing. Feeling that can really help. And who saw on my situation her past one. It could have been a movie. I was quite moved by all that.
The second, a showcase of documentaries made by students of a Swiss school which the topic was the current financial crisis having Lisbon as the scenario. A friend of João, Julia, also attended and she was, proudly, the director of the one I liked more. Our sadness seen by outside artists. Much "French cinema" that I am fan of. Watchful, concerned and always artistic eyes, working on matters we refuse to look at, like the "slavery" in which we live, the forgetfulness of the elderly, the abandonment of Lisbon, the Intendente... It was with some sadness that I saw the discomfort, disinterest of whom was with me watching the films. Too critical minds... Lack of openness? Too much demanding? I'm glad I liked it.
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Moi / A bit of me |
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